Ele acreditava na vida...
e no riso fácil dos meninos que acendia luz no coração dele.
Ele acreditava na vontade...
Aquela mesmo que fazia o coração pulsar pelo sol,pelo arco-íris,pela areia da praia.
Ele acreditava no olhar...
no olhar de cada um dos meninos que para ele representava a vida da areia.
Ele acreditava na voz...
na voz que gritava a brincadeira de cada dia,na areia grudada no corpo e na esperança que ele presenciava todos os dias.
Ele tinha o poder de acreditar.
Um poder que emanava nas imagens e no sonho que ele queria passar.
O sonho de que é possível acreditar.
E ela, ela acreditava nele.
Mariana Gouveia
Os meninos da areia
terça-feira, 7 de fevereiro de 2012
quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012
sábado, 5 de março de 2011
quarta-feira, 2 de março de 2011
Every Color You Are
Ele dava cor a vida.
Com as nuances que a alegria dos meninos lhe dava.
O olhar buscava a cor e a beleza de cada momento.
O homem tinha a magia de poder olhar com o coração e de poder enxergar risos e guardar esses risos em imagens.
Cada instante cabia exatamente na memória da câmara,onde ele,como se fosse jóia registrava e ali,nos apresentava.
A cor da praia,dourando ou prateando o dia.
A cor da areia que dava a textura que emoldurava pele,rosto e corpo como se de areia fossem.
A cor que seus olhos viam iam além das tintas que o céu continha.
Ele via a cor da alma e com isso trazia sonhos e emoções através das brincadeiras dos meninos.
Mariana Gouveia
Com as nuances que a alegria dos meninos lhe dava.
O olhar buscava a cor e a beleza de cada momento.
O homem tinha a magia de poder olhar com o coração e de poder enxergar risos e guardar esses risos em imagens.
Cada instante cabia exatamente na memória da câmara,onde ele,como se fosse jóia registrava e ali,nos apresentava.
A cor da praia,dourando ou prateando o dia.
A cor da areia que dava a textura que emoldurava pele,rosto e corpo como se de areia fossem.
A cor que seus olhos viam iam além das tintas que o céu continha.
Ele via a cor da alma e com isso trazia sonhos e emoções através das brincadeiras dos meninos.
Mariana Gouveia
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
domingo, 24 de outubro de 2010
Tr3s de um par pefeito.(Amigos)
Para aquele homem a praia só tinha encanto aquela hora.
Quando por fim,ele conseguia enxergar nos meninos sua imagem.
Na verdade,ele não sabia.Mas,era ele mesmo em cada um que ele fotografava.
A alegria de Calandula,que mesmo na dificuldade e pelo seu tamanho e jeito de menino,se fazia tão senhor de si e da areia.
A maluquice de Tuca que só de olhar pra ele já se pensava em piruetas e sorriso.Pascoal,por tua vez era sério,o mais calado.
Os outros,por vantagem iam no embalo.
E era isso que aquele homem via.Ele,na leveza dos meninos.
E eu,me via na magia dos olhos dele.
Eu sabia e podia sentir que o momento era mágico.O homem e sua máquina de guardar instantes.
O homem e teu mostrar de vida.
A imagem dele.As minhas palavras.Um par.
E os meninos,embora variados na essência,o ponto central do desejo de espalhar alegria.
Tr3s de um par perfeito que se traduz amizade.
Uma amizade que a areia retrata na simplicidade da vida.E que,embora os meninos a representem bem a amizade é minha também.
E atravessa um oceano inteiro e sela o compromisso do bem viver.
Mariana Gouveia
Quando por fim,ele conseguia enxergar nos meninos sua imagem.
Na verdade,ele não sabia.Mas,era ele mesmo em cada um que ele fotografava.
A alegria de Calandula,que mesmo na dificuldade e pelo seu tamanho e jeito de menino,se fazia tão senhor de si e da areia.
A maluquice de Tuca que só de olhar pra ele já se pensava em piruetas e sorriso.Pascoal,por tua vez era sério,o mais calado.
Os outros,por vantagem iam no embalo.
E era isso que aquele homem via.Ele,na leveza dos meninos.
E eu,me via na magia dos olhos dele.
Eu sabia e podia sentir que o momento era mágico.O homem e sua máquina de guardar instantes.
O homem e teu mostrar de vida.
A imagem dele.As minhas palavras.Um par.
E os meninos,embora variados na essência,o ponto central do desejo de espalhar alegria.
Tr3s de um par perfeito que se traduz amizade.
Uma amizade que a areia retrata na simplicidade da vida.E que,embora os meninos a representem bem a amizade é minha também.
E atravessa um oceano inteiro e sela o compromisso do bem viver.
Mariana Gouveia
sábado, 2 de outubro de 2010
O grito
O menino grita e sua voz rouca ultrapassa o caminho dos sonhos
e o homem cala.
Não,o homem não cala.
O grito do menino é o grito do homem a ecoar na areia do lugar e com isso espalha-se pelo mundo.
Um grito pode ser na boca do menino expressão de vida.
Pode ser aposta(de quem grita mais alto entre eles);
pode ser manifestação do que se quer passar.
Mas esse menino,esse menino grita em nome do homem que espalha em imagens a voz ecoante do menino que sonha.
Assim,a voz chega onde se deve chegar.
Na expressão da alegria o ughhh!
Na vontade vivida o ahhhh!
No desejo reprimido o ohhhh!
Na brincadeira simples o huahaaaa!
Enquanto isso o homem cala o que quer falar.
Fica horas a fios fazendo confidências ao silêncio que ele tanto quer gritar.
E aí,o menino grita pelo homem e com isso o homem consegue falar.
O menino é o grito do homem e o homem é o menino que quer gritar.
Mariana Gouveia
e o homem cala.
Não,o homem não cala.
O grito do menino é o grito do homem a ecoar na areia do lugar e com isso espalha-se pelo mundo.
Um grito pode ser na boca do menino expressão de vida.
Pode ser aposta(de quem grita mais alto entre eles);
pode ser manifestação do que se quer passar.
Mas esse menino,esse menino grita em nome do homem que espalha em imagens a voz ecoante do menino que sonha.
Assim,a voz chega onde se deve chegar.
Na expressão da alegria o ughhh!
Na vontade vivida o ahhhh!
No desejo reprimido o ohhhh!
Na brincadeira simples o huahaaaa!
Enquanto isso o homem cala o que quer falar.
Fica horas a fios fazendo confidências ao silêncio que ele tanto quer gritar.
E aí,o menino grita pelo homem e com isso o homem consegue falar.
O menino é o grito do homem e o homem é o menino que quer gritar.
Mariana Gouveia
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
domingo, 19 de setembro de 2010
Small Shadows
As pequenas sombras tomam conta da areia.
As vezes,um,dois e logo quando ele repara já são sete.
Tomam conta do espaço e ali,criam vida e dão a companhia que ele precisa.
Era quase sua sombra de menino que espalha alegria na areia imensa da Praia Morena.
Dentro do sorriso ele se perde e ecoa nas ondas do mar.
A areia,quase que acaricia os pés do homem e ele sonha e coleciona bolinhas de gude
dessas,ganhadas dos meninos maiores mesmo.
Também coleciona os amigos que faz.Um a um de importância maior.
Uma escola,é a areia - alguém diz.
Onde aprende-se lealdade e leva sabedoria.
Divide-se um doce,um pão que por ventura apareça
Sorri e brinca certo de que o sorriso faz a vida assim pode ser melhor.
As vezes,invisível.As vezes,medo.Mas ainda assim o menino.
Conheçe as esquinas.
Confia e desconfia.
Ganha,conquista.
Fortalece-se.
E assim,mesmo não tendo asas pode voar.
(Mariana Gouveia)
As vezes,um,dois e logo quando ele repara já são sete.
Tomam conta do espaço e ali,criam vida e dão a companhia que ele precisa.
Era quase sua sombra de menino que espalha alegria na areia imensa da Praia Morena.
Dentro do sorriso ele se perde e ecoa nas ondas do mar.
A areia,quase que acaricia os pés do homem e ele sonha e coleciona bolinhas de gude
dessas,ganhadas dos meninos maiores mesmo.
Também coleciona os amigos que faz.Um a um de importância maior.
Uma escola,é a areia - alguém diz.
Onde aprende-se lealdade e leva sabedoria.
Divide-se um doce,um pão que por ventura apareça
Sorri e brinca certo de que o sorriso faz a vida assim pode ser melhor.
As vezes,invisível.As vezes,medo.Mas ainda assim o menino.
Conheçe as esquinas.
Confia e desconfia.
Ganha,conquista.
Fortalece-se.
E assim,mesmo não tendo asas pode voar.
(Mariana Gouveia)
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