Ele acreditava na vida...
e no riso fácil dos meninos que acendia luz no coração dele.
Ele acreditava na vontade...
Aquela mesmo que fazia o coração pulsar pelo sol,pelo arco-íris,pela areia da praia.
Ele acreditava no olhar...
no olhar de cada um dos meninos que para ele representava a vida da areia.
Ele acreditava na voz...
na voz que gritava a brincadeira de cada dia,na areia grudada no corpo e na esperança que ele presenciava todos os dias.
Ele tinha o poder de acreditar.
Um poder que emanava nas imagens e no sonho que ele queria passar.
O sonho de que é possível acreditar.
E ela, ela acreditava nele.
Mariana Gouveia