É verdade que as ruas salpicam vida.
brotam e rebrotam acácias plenas de flores e tornam a cidade rubra.
Mas,o que deixa em êxtase o homem com os sonhos de menino são os risos soltos dos meninos da areia.
Quase que em delírio ele se transporta além da areia fina e os olhos fixam os olhos do menino e a brincadeira tem gosto de vida.
O homem vive o menino e o menino,se vê no homem.
E o vento que sopra a areia fina e eleva brisa na água que goteja o rosto do pequeno marca a expressão da liberdade.
É possível um instante causar tanto?
É possível ver nos olhos que nunca viu nada mais além daquela pequena cidade e a areia da praia,o mundo?
Assim,o homem pleno de si e de vida seguia em extase areia afora.Em cada onda que batia na areia,parecia cantiga ecoando em seus ouvidos.
O mar,brindava a vida através dos meninos e ele se presenteva dessa vida.Tão pouco...e tanto.
Não havia falta de nada,porque não conhecem nada além do que tem e isso basta para que sejam felizes.
Seria incompreensível aos olhos comuns que a areia fosse mais do que areia.Que o riso solto fosse mais do que riso.Ele sentia isso.Era muito e além do que ele mesmo podia guardar dentro de si e entender o deslumbramento da vida em extase nos olhos do menino.
Mariana Gouveia
A cidade das acácias rubras. É sem duvida a cidade angolana com a qual me identifico. Com a cidade, com as suas gentes e principalmente com os meninos da areia... E tu Mariana, parece que estavas comigo... E estavas só que ainda não sabias. Beijos minha linda amiga
ResponderEliminarPode-se conhecer um lugar sem nunca ter estado ou vivido nele?
ResponderEliminarPode,Raul...As acácias,plenas de cor,eu as vi.Bastou fechar os olhos.
Eu estava...E sabia.Beijos,meu amigo e obrigada sempre.
Lindo!!! Bjo aos dois
ResponderEliminarFiló querida.Obrigada,minha linda.Beijos meus e do Raul
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